O McDonald's afirmou por meio de uma publicação nas redes sociais, que o sanduíche McPicanha irá voltar ao mercado, com um novo nome. O lanche precisou ser retirado do cardápio após consumidores questionarem se havia mesmo picanha na composição do hambúrguer.
A rede de fast-food também foi notificada pelo Procon-SP para esclarecer a composição dos sanduíches da linha McPicanha. Em nota, o McDonald's pediu desculpas "se o nome escolhido gerou dúvidas" e que os sanduíches da linha levam esse nome porque são feitos com molho sabor picanha.
Na postagem nas redes sociais, a lanchonete falou de forma descontraída sobre o caso: "Foi mal, galera! A gente vacilou no nome do nosso novo sanduíche", diz a legenda. "Mas logo mais o sanduíche com a maior carne do Méqui e o delicioso molho sabor picanha tá de volta. Com outro nome e com o mesmo sabor que a galera amou", completou.
McDesculpa McEsfarrapada!
O que mais me deixa perplexo nisso é o número de pessoas envolvidas (diretas e indiretas) na comunicação deste produto e ninguém fez a pergunta: É ético e moral o que estamos fazendo?
É óbvio que não. Talvez não achem nas leis (moral) algo que impeça a comunicação da forma como foi feita. Mas com certeza no aspecto ético, a comunicação foi totalmente antiética.
A estratégia dos predadores, antiéticos e imorais, sempre é de confundir o público com narrativas dúbias que levam os consumidores a erro. Além disso, esses predadores passam a culpar os consumidores por não lerem nas entrelinhas o que é de fato o produto. É igual as propagandas de remédio na televisão. O comercial fala do produto em 28 segundos e os 2 últimos segundos, aceleram a fala e “tentam” explicar o que contém e/ou cuidados com o produto, como se o consumidor pudesse entender o que está sendo dito.
Tem também aquela propaganda dos financiamentos de bens que aparece uma tela final com um texto em corpo 4 para que você leia em 3 segundos.
São os Espertomans atacando no dia a dia da comunicação. Esses Espertomans não são apenas os donos do produto e/ou serviço. São todas as pessoas que direta ou indiretamente participaram do processo de concepção e divulgação do produto e/ou serviços e que trabalham nas referidas empresas. Todos são antiéticos e, por vezes imorais.
O que fazer com essa turma?
Os Espertomans nascem, crescem e se proliferam com base no “jeitinho brasileiro” de ser. Eles não têm nenhum compromisso com a ética e a moral. Querem ganhar seu dinheiro levando vantagem em tudo o que fazem, e se orgulham disso. Contra eles existem apenas algumas almas com consciência e nada mais. Eles são muitos e proliferam a cada dia. As poucas almas conscientes, no meu entender, podem fazer apenas duas coisas: Denunciar e Não Adquirir.
Denunciar para todo mundo do seu relacionamento, colocando a boca no trombone de forma voraz e exigindo punição exemplar para essas empresas e, não adquirir, sob hipótese alguma, os produtos e serviços que esses predadores querem que você consuma.
Tem que mexer no bolso dessa turma para mostrar que eles estão errados. Que a vez deles, nesse mundo contemporâneo, já passou. Que agora queremos um mundo melhor e não vamos perder tempo com esses predadores. Que vamos rodar a baiana toda vez que eles quiserem nos enganar com narrativas dúbias. Que vamos execrá-los da vida comercial não adquirindo e não deixando nosso entorno adquirir seus produtos e serviços. Que existem no mercado muitas empresas que estão fazendo a coisa certa e é para elas que nosso dinheiro vai.
Vejam o exemplo da Bosta em Lata (https://bostaemalata.com.br). Um produto da empresa: Ter Steege Brasil Vasos e Decoração Ltda, CNPJ:03.013.690/0003-73, situada em Holambra – SP. O nome do produto está ligado ao que é o produto. Literalmente eles entregam “Bosta” em lata. Já pensou se na lata tivesse hambúrgueres?
Chega de McEspertos.
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